sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Chegada ao Brasil das fundadoras

 


No dia 14 de junho de 1921 desembargou o grupo das fundadoras no Rio de Janeiro. Estava constituído assim: Superiora a Madre Maria Clemente, natural de Leija e professa em Lovaina; Vigária, irmã Maria Francisca natural de Tournai e que esteve por onze anos em Scala, colaborando com grande dedicação a reconstrução do próto-mosteiro.  As duas religiosas brasileiras: Irmã Maria Teresa do Menino Jesus e a irmã Maria Luiza do Sagrado coração de Jesus. A pequena comunidade se instalou provisoriamente na cidade de Vassouras-Rj. A primeira candidata ao postulantado brasileiro foi Teresa Paletta Cerqueira (irmã Maria José), de Juiz de fora. Ainda em Vassouras, ingressaram duas jovens cariocas: Djanira Pinto (irmã Maria Afonso) e Edith Mendes Pereira (irmã Maria Geraldo).

Permaneceram apenas três anos nessa casa provisória. Diante da impossibilidade de construir um mosteiro definitivo, a comunidade se transladou para Itu, no estado de são Paulo.

Tendo ido para esta cidade o padre João Batista Smits, para o serviço da “liga católica de Jesus, maria e José”, foi informado pelos padres carmelitas de que ali existia uma fazenda a venda e que serviria bem para as adaptações necessárias a um mosteiro. A proprietária, uma viúva piedosa e rica, cedeu a casa por um preço razoável e facilitou o pagamento. Tudo ajeitado, a comunidade se transladou para Itu em fevereiro de 1924. A primeira postulante que entrou no novo mosteiro foi uma jovem gaúcha que residia no Rio de Janeiro, Antônia Lima (irmã Josefina). A comunidade contava com nove membros, foram aparecendo novas vocações, cariocas, campistas (campos-RJ), mineiras, paulistas e paranaenses.

A comunidade crescia... venho a segunda guerra mundial e a comunidade sofreu a falta de vocações pelo período de dez anos (1941-1951). De novo voltou a florescer e em 1952 levou a cabo a fundação do mosteiro Imaculado coração de Maria em Belo Horizonte. Mais tarde, em 1988 Itu enviou quatro monjas para fundação da colômbia.  

Ao longo desses 75 anos de fundação viveram no mosteiro 54 irmãs professas.

5 fundadoras, professas na Bélgica

47 professas em Itu

2 professas em Belo Horizonte- totalizando 54 irmãs

Atualmente

13 professas em Itu

2 professas em Belo Horizonte

4 professas  em Buga Colômbia

1 professa em Wittem, Holanda

9 -saídas

25- falecidas-  total de 54

 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Mosteiro da Imaculada Conceição (Parte 1)

 

Primeiro Mosteiro Redentorista da América do sul

 

Origem

As fundadoras do mosteiro de Itu vieram da Bélgica, do mosteiro de Bruges, que nos dizeres do Venerável padre Passerat, deveria ser “ a flor da Ordem.”

Desde muito tempo o Divino Jardineiro ia preparando, no segredo da oração, os instrumentos que ele deveria trabalhar nesta vinha escolhida e destinada a fazer presente e eficaz no mundo a obra salvadora de Jesus Redentor e libertador.

Duas jovens brasileiras, chamadas a vida religiosa contemplativa redentorista, decidiram generosa e animadamente atravessar os mares para ingressar no mosteiro Redentorista de Bruges, Bélgica.

A primeira, elena Lucia Isnard, residia no Rio de Janeiro e frequentava a Igreja de Santo Afonso. Seu diretor espiritual, padre Gualter Perriens era o superior vice provincial do Rio de Janeiro. Ele foi um dos valiosos instrumentos da Divina Providencia para a realização do plano de fundação de um mosteiro redentorista no Brasil.

Elena Isnard, partiu para Bruges em 1910, fazendo um total sacrifício de sua família a quem   amava até o extremo e de suas duas pátrias: Brasil e a bela França que a viu nascer. Não imaginava que passando onze anos retornaria como fundadora do mosteiro de Itu.

A segunda jovem, natural de Minas Gerais, de uma família tradicional de Juiz de Fora, foi orientada ppelo padre Matias Tulkens, CSsR. Partiu  para o mesmo mosteiro de Bruges dois anos depois, deixando a comodidade de uma família rica, vencendo sua timidez e os temores de uma saúde débil. Ingressou no Mosteiro de Bruges em 1912, levava, porém, a esperança de regressar ao Brasil, pois sabia que uma parenta sua, Ana de Assis, pessoa profundamente piedosa e dedicada aos Redentoristas, tinha a intenção de acordo com o padre Gualter, de fundar um mosteiro Redentorista em Juiz de fora e para esse fim, oferecia generosamente custear todos os gastos.

Mas veio a guerra de 1914 e depois caiu sobre o país a terrível gripe espanhola, ocasionando inúmeras vítimas. Uma das vitimas foi a generosa Ana de Assis, que faleceu depois de dois dias, sem deixar testamento. Se desvanecia assim a esperança de uma fundação em 1918. 
Entretanto, a Providencia velava sobre esse projeto! Queria, não obstante, que a pobreza estivesse na base desse edifício espiritual.

Quando terminou a guerra o sr. Ernesti Isnard com sua esposa Srª. Zulmira de Govea Isnard, em visita a sua irmã Elena, agora irmã Maria Teresa do Menino Jesus, propuseram fazer a tão desejada fundação. O generoso convite chegava em um momento pouco favorável para o mosteiro de Bruges que a duras penas começava a refazer-se e reconstruir-se depois das provas sofridas durante a guerra. De fato os alemães ocuparam a fazenda e obrigaram as irmãs a refugiar-se em outros conventos, separados em dois grupos. Também a superiora da comunidade havia falecido durante aqueles tristes anos. Por tudo isso, seria difícil assumir o projeto de uma fundação naquele momento. Contudo a generosidade das irmãs não retrocedera diante do sacrifico que supunha ceder para ir ao Brasil a quatro irmãs professas.

O padre Camilo Van Steene, superior provincial da Bélgica e o padre Gualter Perriens aconselharam com grande interesse e dedicação todas as gerências para uma nova fundação. Consultando o Cardeal Guilhermo Van Rossum, receberam o seu caloroso estimulo.


sexta-feira, 18 de junho de 2021

Aniversário de Beatificação

 

Hoje celebramos o quinto aniversário da Beatificação de nossa fundadora, Madre Maria Celeste Crostarosa. Esse grandioso evento para nossa Ordem e toda família Redentorista aconteceu no dia 18 de junho de 2016 na cidade de Foggia, onde nossa fundadora viveu os seus últimos anos de vida e local que ela mesmo diante de tanto sofrimento viu realizada a vontade de Deus.

Rendemos graças ao Santíssimo Redentor, pela vida, missão e santidade de nossa Mãe fundadora. Que lá do Céu, ela continue intercedendo por toda família Redentorista e sendo motivação para tantas jovens que buscam corresponder ao Chamando de Deus  que é “Ser no mundo uma Memória viva do Redentor!”.