sexta-feira, 7 de junho de 2013

Processo de Beatificação

Reconhecimento das virtudes heroicas

Papa Francisco autoriza passo importante no processo de beatificação da fundadora das Monjas Redentoristas.



Em correspondência enviada para toda a Congregação e às monjas da Ordem do Santíssimo Redentor, o superior geral dos Redentoristas, pe. Michael Brehl, C.Ss.R. comunicou que no último dia 4 de junho, o Papa Francisco “autorizou a Congregação para a Causa dos Santos a promulgar o Decreto a respeito das virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Celeste, Monja, Fundadora da Ordem das Irmãs do Santíssimo Redentor”.

Neste processo de beatificação, iniciado em 1987, Maria Celeste já recebeu o título de venerável. Na avaliação de padre Michael, este representa um passo a mais “no caminho de reconhecimento da santidade vivida por esta mística napolitana e fundadora da Ordem das monjas redentoristas”.

Na mesma mensagem, o superior geral agradeceu a todos os membros da família redentorista que são empenhados em promover a causa da Beatificação da Venerável Maria Celeste. “Gostaria de convidar-vos a continuar as vossas orações e também vossos trabalhos de divulgação da vida e da doutrina espiritual de Madre Crostarosa”.

Biografia

Maria Celeste Crostarosa (seu nome de batismo era Giulia) nasceu em Nápoles, aos 31 de outubro de 1696. Era a décima entre doze filhos de uma família cristã e nobre, de alta magistratura. Era uma criança normal em suas brincadeiras na convivência com seus irmãos. Era de natureza tipicamente napolitana: sensível, alegre, viva e de inteligência precoce; atenta às leituras da vida dos Santos, feitas em família.


Aos vinte e um anos de idade, Giulia, juntamente com sua irmã mais velha, Úrsula, entra para o Carmelo de Marigliano, em 1718. Dois anos mais tarde sua irmã mais jovem, Giovana, faz o mesmo. Em novembro, Giulia e mais duas entram no Mosteiro de Scala; quinze dias depois, recebem o hábito de Visitandinas. Giulia recebe o nome de Ir. Maria Celeste do Santo Deserto.

Maria Celeste, assessorada por Santo Afonso, deu forma a uma comunidade que se esforça para viver plenamente o Evangelho de Cristo em todas as dimensões de sua vida humana e religiosa, para ser na Igreja e no mundo um testemunho visível e um memorial vivo do Mistério Pascal da Redenção no qual o Pai realizou seu desígnio de amor pelo Cristo e no Espírito Santo.

Terminado o exame da proposta de Maria Celeste, Santo Afonso declarou a todas as Religiosas que a nova regra tinha sido dada por Deus, e com a graça do Senhor a 13 de Maio de 1731, dia de Pentecostes, deu-se finalmente princípio ao novo Instituto, com o nome de “Ordem do Santíssimo Salvador” E aos 06 de Agosto, festa da “Transfiguração do Senhor” do mesmo ano de 1731, as irmãs receberam o Hábito da ordem.

Por suas origens, por seu nome e sua espiritualidade, a Ordem do Santíssimo Redentor, está ligada à Congregação do Santíssimo Redentor. Os Institutos são chamados a realizar um fim comum de maneira complementar. Ambos têm por missão ser testemunhas fiéis do amor do Pai e continuar assim, com a graça do Espírito Santo, o Mistério do Cristo Jesus, nascido da Virgem Maria, para a salvação da humanidade.

Em 14 de Setembro de 1755, falece Madre Maria Celeste, com a idade de 59 anos.


Fonte: Blog Missionando

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