Enquanto numa tarde a religiosa que havia recebido a nova Regra, se encontrava no refeitório, e era Vigília de São Francisco, 3 de outubro do ano 1731, o Senhor atraiu a si o espírito da Religiosa, e se lhe mostrou Nosso Senhor Jesus Cristo junto com o seráfico Pai São Francisco na luz da glória, e o Padre D. Afonso de Liguori estava aí presente. Então o Senhor disse à Religiosa: Esta alma é escolhida para chefe deste meu Instituto, ele será o primeiro superior na congregação dos homens. E a religiosa viu em Deus esta Obra já feita e como efetuada. Ficou sua alma cheia de jubilo sem poder tomar outro alimento corporal, suspensa por uma alegria interior, e lhe restou a companhia daquele Santo Patriarca que com apareceu transformado em Nosso Senhor Jesus Cristo. E Isto durou, enquanto durou a mesa. (...)
Passou adiante sem querer acreditar nisso. Na manhã seguinte, dia do Santo Patriarca, de quem a Religiosa era muito devota, foi ela comungar, completamente esquecida de quanto lhe acontecera na tarde anterior. Foi de Novo surpreendida a sua alma pela clareza e luz do Senhor, e entendeu que devia escrever na formula do Instituto aquelas palavras que estão no Evangelho, que dizem: Ide e pregai a toda criatura que se aproxima o Reino dos Céus, (...)
Fez a Religiosa uma relação ao Padre Espiritual de tudo aquilo de que o Senhor a fizera sentir a respeito da nova Congregação dos homens, e todas as outras coisas que lhe tinham sido reveladas.
(Autobiografia p. 92)
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